segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A Sagrada Liturgia na Vida da Igreja


No dia 04 de dezembro de 1963, quase 50 anos atrás, o papa Paulo VI promulgava a Constituição “Sacrosanctum Concilium”. Este Documento propôs uma reforma na qual a liturgia ficou mais participativa e envolvente. A participação ativa dos fiéis na ação liturgia foi o grande objetivo da reforma litúrgica.

A reforma já tem 50 anos, mas demorou chegar ao Brasil e nas comunidades. Isso se deve por um lado à resistência de muitos padres à mudança e, por outro lado, o povo estava muito acomodado a nada fazer na liturgia. O sacerdote celebrante tornara-se o dono da liturgia, enquanto o povo havia se acostumado a assistir passivamente às celebrações. Quem não entendia o latim, acabava por rezar o terço.

É na liturgia que a gente renova a fé e encontra força para a missão, pois nela se encontra a presença mais forte de Deus. Na cabeça do nosso povo está a mentalidade errada de que quem celebra é só o padre. Ainda hoje, às vezes ouvimos no comentário inicial: “Vamos receber o celebrante”.  Todo o povo celebra! Pelo batismo somos um povo sacerdotal.

Com a reforma, cada povo celebra na sua língua. Faz comentários, preces, leituras, cânticos, etc. No campo de futebol, um jogador desanimado cansa todo o time. Na liturgia, um cristão desanimado contagia todo o povo. Por outro lado, um cristão animado e participativo ajuda todo o povo a rezar na liturgia. A igreja é chamada a ser mais participativa e ministerial.

Que possamos valorizar muito nossas celebrações litúrgicas com toda sua riqueza. Participemos ativamente das celebrações, fazendo da Liturgia, principalmente da liturgia Eucarística, o ponto alto da vida de nossos grupos e comunidades. “A liturgia é o cume para onde se dirige toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte onde brota a sua força” (SC10).
(Fonte: roteiro de reflexão de junho de 2013

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