quarta-feira, 10 de setembro de 2014

SÍNODO DOS BISPOS SOBRE A FAMÍLIA

Na manhã desta terça-feira, 9 de setembro, a Rádio Vaticano publicou notícia com os nomes dos cinco brasileiros, entre eles, um casal, nomeados membros da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, de 5 a 19 de outubro, no Vaticano. O tema a ser refletido é "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização".
No total, estarão presentes nas sessões da reunião, 191 padres sinodais e outros 62 participantes especialistas, auditores e delegados fraternos. O Brasil será representado pelo arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, nomeado pelo papa Francisco como um dos três presidentes-delegado do Sínodo, que coordena os trabalhos na ausência do papa.
O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, membro por nomeação pontifícia, que participa e votará em todas as sessões. Entre outras atividades, o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, que também é membro do Conselho Ordinário do Sínodo, apresentará ao papa o tema do próximo Sínodo, a partir das sugestões dos padres sinodais.
Participa também, o Eparca da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano (SP), dom Edgard Amine Madi, membro por nomeação pontifícia, com direito a voto em todas as sessões. Foi convidado um casal de brasileiros, responsável pelas Equipes de Nossa Senhora da super-região do Brasil, Arturo e Hermelinda As Zamberline. Eles participam na condição de auditores, têm direito à palavra, porém votam.
Por Assessoria CNPF com informações da Rádio Vaticano. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS

Depois de ouvir o Conselho Episcopal, o Senhor Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha nomeou Pe. José Geraldo Coura, Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Cachoeira do Brumado;  Pe. Reginaldo Coelho da Costa, Administrador Paroquial das Paróquias de São Caetano, em Monsenhor Horta e São Sebastião, em Cláudio Manoel, no Município de Mariana; Pe. Antônio Claret Fernandes, Vigário Paroquial da Paróquia de São José, em Paula Cândido; Pe. Euder Daniane Canuto Monteiro, Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Mariana, e membro da Equipe dos Formadores da Comunidade da Filosofia do Seminário São José; Pe. José Henrique Coelho, Vigário Paroquial da Paróquia de Sant’Ana, em Jequeri e Pe. Paulo Barbosa, Diretor do Departamento Arquidiocesano de Comunicação – DACOM.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

" A VIDA DE DOM LUCIANO É UMA PARÁBOLA DO EVANGELHO DE JESUS." AFIRMA CÔNEGO LAURO

Em clima de festa, admiração e sobretudo de carinho e gentileza, pessoas de várias cidades estiveram na Catedral de Mariana, no dia 27 de agosto, para prestar homenagem à Dom Luciano Mendes. Na data em que se celebrou 8 anos de sua morte, foi aberto o Tribunal para sua Beatificação. O postulador da causa, Cônego Lauro Sérgio Versiani também prestou sua homenagem durante a celebração. Responsável pela homilia, Cônego Lauro falou, entre outras coisas, sobre a bondade e humildade de um homem que fez de sua vida uma homenagem a Jesus Cristo por meio do amor ao próximo. “Dom Luciano deixou-nos uma imagem de Igreja ministerial e samaritana, a serviço do Reino de Deus, sem triunfalismos e disposta a carregar a cruz na configuração ao Senhor como serviço à vida e à esperança”, afirmou o cônego.

Leia aqui a íntegra do homilia do Cônego Lauro Versiani

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

SEMANA DA PÁTRIA - 5º DIA DE REFLEXÃO

BISPOS EMITEM MENSAGEM SOBRE REFORMA POLÍTICA NO BRASIL

Mensagem sobre a Reforma Política
Brasília, 29 de agosto de 2014

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, atenta à sua missão evangelizadora e à realidade do Brasil, reafirma sua convicção, como muitos segmentos importantes da sociedade brasileira, de que urge uma séria e profunda Reforma Política no País. Uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária.
Esclarecemos que este Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política não está vinculado a nenhum partido político, tão pouco a nenhum candidato a cargos políticos eletivos, embora não haja restrição do apoio de bons políticos do Brasil.
Várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas. Por isto, estamos empenhados numa grande campanha de conscientização e mobilização do povo brasileiro com vistas a subscrever o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática, nº 6.316 de 2013, organizado por uma Coalizão que reúne uma centena de Entidades organizadas da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Plataforma dos Movimentos Sociais.
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática se resume em quatro pontos principais: 1) O financiamento de candidatos; 2) A eleição em dois turnos, um para votar num programa o outro para votar numa pessoa; 3) O aumento de candidatura de mulheres aos cargos eletivos; 4) Regulamentação do Artigo 14 da Constituição com o objetivo de melhorar a participação do povo brasileiro nas decisões mais importantes, através do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.
Durante Semana da Pátria, refletiremos sobre nossa responsabilidade cidadã. Animamos a todas as pessoas de boa vontade a assinarem o Projeto de Lei que, indubitavelmente, mudará e qualificará a política em nosso País. A Coalizão pela Reforma Política e a coordenação do Plebiscito Popular coletarão assinaturas e votos, conjuntamente. Terminada a Semana da Pátria, cada iniciativa continuará o seu caminho.
Trabalharemos até conseguirmos ao menos 1,5 milhões de assinaturas a favor desta Reforma Política.
“No diálogo com o Estado e com a sociedade, a Igreja não tem soluções para todas as questões específicas. Mas, juntamente com as várias forças sociais, acompanha as propostas que melhor correspondam à dignidade da pessoa humana e ao bem comum. Ao fazê-lo, propõe sempre com clareza os valores fundamentais da existência humana, para transmitir convicções que possam depois traduzir-se em ações políticas” (Evangelii Gaudium, 241).
A Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira do Brasil, suplicamos que leve a Jesus as necessidades de todos os brasileiros. E Ele, com toda certeza, nos atenderá. “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SEMANA DA PÁTRIA - 4º DIA DE REFLEXÃO

REFORMA POLÍTICA E ELEIÇÕES LIMPAS
Pe. Geraldo Martins Dias
Coordenador Arquidiocesano de Pastoral
martinsdias1988@gmail.com
Está nas ruas, desde outubro do ano passado, a campanha de coleta de assinaturas para um novo projeto de lei de iniciativa popular. Construída pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, que reúne 95 entidades, a campanha é liderada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e Plataforma dos Movimentos Sociais.
A urgência de uma reforma política ampla e consistente é uma unanimidade. Nosso sistema político possui uma estrutura que favorece a corrupção e dificulta a efetiva participação popular no exercício do poder. Esta reforma cabe, em primeiro lugar, ao Congresso que, por razões várias, mostrou-se ineficiente nas iniciativas que tomou para esse fim. Por essa razão, as entidades da sociedade civil se mexeram e construíram novo projeto de iniciativa popular com a convicção de que será tão exitoso quanto os dois anteriores que resultaram nas leis 9840/1999 (que combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa) e 135/2020 (lei da Ficha Limpa).
Com sete artigos, o novo projeto se assenta em quatro questões: fim do financiamento de campanhas por empresas; eleições proporcionais em dois turnos; maior presença feminina no parlamento e fortalecimento da democracia direta. A proposta modifica as leis 9504/1997 (Lei das Eleições), 4737/1965 (Código Eleitoral), 9096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e 9709/1998 (regulamentação do Art. 14 da CF).
O financiamento de campanhas por empresas, como ocorre hoje, revela-se uma porta escancarada para a corrupção. Por meio dele, o poder econômico passa a ter uma representação política muito forte, além de encarecer cada vez mais as eleições. Em 2010, por exemplo, as eleições custaram 4,5 bilhões de reais. Segundo a ONG Transparência Brasil, nesse ano, cada deputado gastou uma média de R$ 9,50 por cada voto obtido. É claro que a empresa, ao patrocinar a campanha de um político, obtém retornos, diretos ou indiretos, ou estaria fazendo filantropia?
A proposta do projeto é que os recursos para as campanhas venham da União com rubricas próprias, de multas administrativas e penalidades eleitorais, sendo permitida a doação de pessoa física até R$ 700. Para administrar esses recursos será criado o Fundo Democrático de Campanha, gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Fórum de Controle Social, formado por representantes dos partidos, Ministério Público Eleitoral e entidades como a OAB.
O projeto detalha com clareza a distribuição dos recursos que serão destinados aos partidos de modo equitativo e transparente. Prevê, ainda, as penalidades para os que descumprirem a lei, tanto os partidos e candidatos, quanto as empresas. O que se quer é baratear as campanhas, transparência nos gastos, erradicação da corrupção, distribuição igualitária dos recursos e fim da influência do poder econômico nas eleições.
Outra proposta ousada do projeto é o voto em dois turnos para as eleições proporcionais, isto é, a eleição do parlamento. Atualmente, o sistema é de lista aberta e os partidos apresentam um número sem fim de candidatos. O voto do eleitor acaba ajudando a eleger candidatos que ele nem conhece. Isso ocorre por causa da matemática do coeficiente eleitoral que se obtém pela divisão do número de votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis no parlamento.
Pela proposta, no primeiro turno, os eleitores votarão nos partidos para definir quantas cadeiras cada partido terá, segundo o critério do coeficiente eleitoral. Isso obrigará os partidos a apresentarem com clareza seu programa de governo e o projeto que tem para o município, estado e país. Ajudará também o eleitor a compreender a importância do partido no processo político.
No segundo turno, só os partidos que conseguiram vagas apresentarão seus candidatos em lista preordenada, escolhidos na convenção partidária com a presença de seus filiados. Cada partido poderá apresentar o dobro de candidatos das vagas obtidas no primeiro turno. Isso reduzirá drasticamente o número de candidatos e os custos de campanhas, além de permitir melhor fiscalização.
O eleitor, no segundo turno, tem assegurado seu direito de escolher a pessoa em quem votar e não terá surpresas quanto aos outros que serão eleitos, como ocorre hoje. Ele saberá quantos daquela lista serão eleitos já que o número foi definido no primeiro turno. Por exemplo, um partido que consegue 10 vagas para a Câmara Federal apresentará uma lista com até 20 nomes. Ficará claro para o cidadão que, daquela lista, dez serão eleitos.
O terceiro ponto apresentado pelo projeto trata da sub-representação das mulheres na política. O Congresso Nacional tem, hoje, apenas 9% de representação feminina. Para se ter uma ideia, essa representação é de 49,2% em Cuba; 40% na Argentina e 36% em Costa Rica. A Câmara de Vereadores de Mariana, por exemplo, possui 15 cadeiras. Apenas uma é ocupada por mulher. Se considerarmos que 51% dos eleitores brasileiros são mulheres, fica clara a necessidade de melhorar o sistema político para garantir maior presença feminina no parlamento. É isso que o projeto pretende.
O quarto e último ponto do projeto diz respeito ao aperfeiçoamento dos mecanismos previstos na Constituição Federal para a democracia direta: plebiscito, referendo e projetos de iniciativa popular.
A nova formulação proposta pela Coalizão no projeto resgata a noção de soberania popular propondo que grandes questões nacionais não sejam definidas sem ouvir o povo por meio de um desses três mecanismos. Estão entre essas questões: concessões de serviços públicos, privatizações, construção de obras com grande impacto ambiental, alienação de bens públicos. Além, disso, propõe que a coleta de assinaturas para projetos de lei de iniciativa popular seja feita também por meio de urnas eletrônicas e pela internet, cabendo à justiça eleitora conferir as assinaturas.
O projeto toca também em questões referentes à propaganda eleitoral, determina a forma de prestação de contas durante a campanha, proíbe a mudança de partido definindo que o mandato é do partido e não do candidato, estabelece que a troca de candidatos seja feita, no máximo, até 60 dias antes da eleição, exige que a declaração de bens do candidato coincida com sua declaração de imposto de renda.
A proposta, como se vê acima, é ampla e ousada. Sua aprovação trará significativas mudanças na estrutura do atual sistema político brasileiro. O êxito desta empreitada, no entanto, depende da adesão popular. Estamos confiantes de que a população responderá positivamente a mais esta iniciativa que visa à solidificação da democracia brasileira.
www.arqmariana.com.br

NOTA DE PESAR PELA MORTE DO SECRETÁRIO DA PJ

“As almas dos justos estão nas mãos de Deus” (Sb 3,1)
A Arquidiocese de Mariana manifesta seu profundo pesar pela morte do jovem Diego William, vítima de trágico acidente na BR 116 na manhã desta quarta-feira, 3 de setembro de 2014. Diego era o secretário arquidiocesano da Pastoral da Juventude e coordenou, nos dias 22 a 24 de agosto, a X Assembleia Arquidiocesana da Pastoral da Juventude. Natural de Senhora dos Remédios, tinha 26 anos e cursava ciências sociais na Universidade Federal de Viçosa.
Unimo-nos aos familiares e amigos do Diego que choram seu passamento, rogando a Deus que lhes dê o consolo da fé e a força da esperança. Sejam alento para nosso coração as palavras de Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais” (Jo 11,25-26).
Diego nos deixa um belo testemunho de jovem que acredita em Jesus Cristo. Seu serviço junto à Equipe Central da PJ foi marcado pela serenidade e pela competência próprias de quem faz de Cristo a razão de seu existir. Guardaremos com carinho suas últimas palavras publicadas em seu facebook há uma semana indicando sua despedida da Equipe Central. Escreveu:
“Somos como velas! Alguém nos incendeia ou encanta com um horizonte. Nos colocamos a produzir calor e a iluminar tudo que está ao nosso alcance. Liberamos nossas energias, queimamos o que somos para ser luz e calor. O que aprendi com isso? Que minha vida é para os outros, assim como tenho certeza de que a vida dos outros é também para mim. O que ganho com isso? A oportunidade de contemplar Deus em cada coisa que tocamos, sonhamos e construímos”.
Que Cristo, nossa Ressurreição e Vida, acolha o Diego em seu Reino e o premie por todo bem que fez em sua breve existência junto de nós.
Mariana, 3 de setembro de 2014
Pe. Wander Torres
Assessor Arquidiocesano da Pastoral da Juventude
Pe. Geraldo Martins Dias
Coordenador Arquidiocesano de Pastoral

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

SEMANA DA PÁTRIA - 3º DIA DE REFLEXÃO

Mariana, 02 de setembro de 2014.
Prezados irmãos presbíteros e comunidades paroquiais
Cordiais saudações!

Estamos na Semana da Pátria e somos convocados, em mais este momento, para o exercício ativo da cidadania participando do PLEBISCITO POPULAR POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA EM VISTA DA TÃO DESEJADA E URGENTE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO.
Ainda continuamos, na Arquidiocese e no Brasil, com a coleta de assinaturas pleiteando uma Lei de Iniciativa Popular por Eleições Limpas e a Reforma Política e, por estes dias, em nossas cidades e comunidades, juntando nossas forças a de tantas instituições civis, populares e religiosas, para participar desta consulta popular em todo o país sobre a reforma política.
Os cristãos por força de sua fé são chamados a uma participação efetiva na transformação da sociedade com vistas ao Reino de Deus que começa no hoje de nossa história. Um dos caminhos é o da via política, trabalhando para que haja mais transparência, compromisso ético com a vida e as causas sociais e participação popular no processo de organização da vida política em todo o país. Das decisões políticas, depende um futuro mais promissor para a nossa gente e todo o Brasil.
Embora não tenha valor legal, esta consulta à população exerce forte pressão nos governantes, pois mostra a vontade do povo de que se faça a reforma política para garantir maior representatividade da população no poder e se combata, com mecanismos legais que funcionem de fato, as práticas de corrupção e abuso do poder.
À luz da pergunta: “VOCÊ É A FAVOR DE UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA SOBRE O SISTEMA POLÍTICO?”, você é chamado a emitir o seu voto, marcando sim ou não, preenchendo a cédula e depositando-a na urna.
O material que nos foi enviado foi repassado às regiões pastorais e pode ser multiplicado em cada localidade. É SIMPLES, BASTA ORGANIZAR AS URNAS, OS LOCAIS DE VOTAÇÃO, AS CÉDULAS QUE DEVERÃO TRAZER NO VERSO A ASSINATURA DE UM DOS MESÁRIOS, E A FOLHA COM A LISTA DOS VOTANTES. CADA PESSOA ASSINA, APRESENTA UM DOCUMENTO OFICIAL QUE TRAGA A SUA FOTO, COMO CARTEIRA DE IDENTIDADE, TÍTULO DE ELEITOR, CARTEIRA PROFISSIONAL, PASSAPORTE. É PRECISO QUE NO RECINTO HAJA PELO MENOS DOIS MESÁRIOS QUE DEVERÃO, AO FINAL, PREENCHER UMA “ATA DE VOTAÇÃO” INDICANDO DATA E HORÁRIO DA ABERTURA DA URNA, SEU NOME E SUA ASSINATURA. 
É possibilitada a votação via internet, em sistema eletrônico disponível no site oficial da campanha: www.plebiscitoconstituinte.org.br Cada cidadão poderá votar apenas uma vez, não sendo aceita pelo sistema a duplicidade de voto de um mesmo CPF.
No Grito dos Excluídos, teremos urnas volantes, acolhendo votos de quem não pôde participar em suas localidades. Venham celebrar conosco o “Grito dos Excluídos” em Congonhas, no dia 7 de setembro, a partir das 8h30, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Quanto ao Plebiscito, maiores informações você e sua comunidade podem obter acessando também plebiscitoconstituinte@gmail.com

Agradecemos a todos que se empenham por esta causa, vale a pena todo esforço para avançarmos no processo democrático realizando mudanças necessárias no atual modelo político com vistas a assegurar maior credibilidade política e compromisso social, em vista da construção da sociedade do bem viver.

Com estima e apreço, pela dimensão sociopolítica da Arquidiocese de Mariana,

Pe. Marcelo Moreira Santiago

É IGREJA, É NOTÍCIA!

& Foi lançado, no mês de agosto, pela Comissão de Liturgia da Arquidiocese,o Caderno IV: Liturgia Eucarística – “Fazei isto em memória de mim”, da coleção “Celebrando o Cristo na vida do povo”. O caderno visa subsidiar a formação do Ministério da Palavra e traz contribuições para o aprofundamento e vivência do mistério eucarístico, além de auxiliar equipes de liturgia e catequistas.

@Entre os dias 01 a 07 de Setembro acontecerá o PLEBISCITO POPULAR POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICO. “Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida.” Entre em contato com as lideranças comunitárias e saiba como será a votação em nossa Paróquia. Para conhecer mais sobre o Plebiscito Popular acesse:  http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/

OSerá promovido na cidade de Congonhas, no dia sete de setembro, o 20º Grito dos  Excluídos e Excluídas, que traz como tema: “Ocupar ruas e praças por liberdade de direitos”. Durante o evento serão trabalhados os eixos “Participação Popular” e “Direitos” cobrando mais atenção para os direitos básicos da população de baixa renda. Confira mais informações e a programação completa acessando www.arqmariana.com.br


J No dia 16 de Setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá realizar no Santuário de Aparecida a partir das 21h30, debate com os candidatos a presidência da República. O evento será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos, com a proposta de atingir o maior número de eleitores. O debate terá duração de duas horas e terá mediação realizada pelo jornalista e diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá de Jesus Moraes. O programa chegará a mais de 70 milhões de eleitores em sinal aberto.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

SEMANA DA PÁTRIA - 2º DIA DE REFLEXÃO

O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, enviou uma Carta de Apoio ao Plebiscito Constituinte.
A Carta foi lida durante a IV Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte, que reuniu, no último dia 9 de agosto, representantes de 25 estados que constroem a campanha nacionalmente.
Na carta dom Joaquim reforça a importância da união dos movimentos em prol da reforma política.
“.Estamos em campanha de conscientização e coleta de assinaturas pra o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Reforma Política Democrática, da Coalizão pela Reforma Política e para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política no Brasil. Sabemos que só alcançaremos as assinaturas necessárias se nos unirmos. Se nos unirmos, podemos melhorar a política e o Brasil”.
Confira a Carta na íntegra:
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Belo Horizonte, 8 de agosto de 2014
Prezados irmãos e participantes da Plenária Nacional dos Movimentos Sociais,
É com alegria que, por esta mensagem, como presidente da Comissão da CNBB que acompanha a Reforma Política, saúdo a todos os participantes da Plenária Nacional dos Movimentos Sociais reunidos em São Paulo. Os Movimentos Sociais são um eficiente termômetro da participação popular imprescindível à condução do Brasil pelas estradas da justiça e da paz, da vida digna para todos, da partilha dos frutos do desenvolvimento sustentável, da democracia e da liberdade, do respeito à diversidade e aos princípios éticos. É desnecessário lembrar que os Movimentos Sociais só cumprem seu nobre papel e executam suas árduas tarefas, se conseguirem praticar a arte da unidade naquilo que é essencial e se souberem colocar à frente o interesse comum, a comunidade brasileira. A ferramenta de trabalho, ao alcance de todos, é o diálogo permanente entre os múltiplos movimentos, que alimenta a esperança das conquistas sonhadas.
Estou certo que hoje somos todos desafiados a melhorar o Brasil em todos os aspectos, não obstante os reconhecidos avanços já conquistados. Isto exige um hercúleo esforço para melhorarmos nossa linguagem e formas de comunicação com a sociedade, particularmente com os pobres e com os jovens. O resultado deste esforço será a maior adesão consciente e lúcida do povo, que evidencia a legitimidade dos Movimentos Sociais e os confirma como sociedade civil organizada.
Desta Plenária Nacional esperamos, como exercício da democracia, o apoio dos Movimentos Sociais é urgente e indispensável para a Reforma Política no Brasil, mãe de várias outras reformas esperadas pelo povo. Estamos em campanha de conscientização e coleta de assinaturas pra o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de Reforma Política Democrática, da Coalizão pela Reforma Política e para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política no Brasil. Sabemos que só alcançaremos as assinaturas necessárias se nos unirmos. Se nos unirmos, podemos melhorar a política e o Brasil. Recebam meu fraterno abraço.
Contem com nosso apoio.
Cordialmente,
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, 
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, 
Presidente da Comissão da CNBB que acompanha a Reforma

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

É POR AMOR A ESSA PÁTRIA, BRASIL!

Durante o mês de julho, as comunidades de nossa paróquia realizaram a coleta de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular sobre a reforma política. Tal iniciativa, que conta com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tem como objetivo propor um projeto de lei a fim de reformar alguns pontos da vida política brasileira.

As principais propostas da reforma são: 1 – afastar o poder econômico das eleições, proibindo o financiamento de candidatos por empresas; 2 – adotar o sistema eleitoral proporcional, em dois turnos, em que primeiro se vota em um programa partidário e depois é escolhido um dos nomes de uma lista preordenada no partido; 3 – promover a alternância de homens e mulheres nas listas de candidatos dos partidos; 4 – fortalecer a democracia participativa, através dos preceitos constitucionais do plebiscito, referendo e projeto de lei de iniciativa popular.

Em nossa paróquia foram colhidas 1610 assinaturas. Um número expressivo, pois fomos uma das paróquias que mais assinaturas conseguiu colher na arquidiocese. Um belo sinal de amor à nossa pátria! A coleta de assinaturas ainda continua. Vamos continuar firme nessa luta!

Junto a essa iniciativa, teremos também o plebiscito popular pedindo uma constituinte própria para tratar do sistema político. Sendo popular, não tem valor oficial, mas possui um grande valor moral e ajuda a visualizar o desejo do povo brasileiro.


Como cristãos, o Papa Francisco exorta-nos a empenharmos neste mundo, buscando transformar as realidades injustas e desiguais. Em nossa arquidiocese, nosso arcebispo, em carta enviada aos padres, pediu empenho a todos. Que este pedido seja acolhido por cada um de nós! 

Padre Wander Torres Costa - Pároco