Olá, gente amiga! Que bom podermos nos encontrar através desta breve mensagem. Estamos no segundo domingo
de novembro. Este mês é muito especial,
pois é dedicado ao dízimo
em nossa Arquidiocese. Para esta
2ª semana de conscientização sobre o
dízimo, escolhemos como tema: “Dízimo,
a maravilhosa experiência da partilha”.
O Dízimo revela-se um sistema divinamente inspirado de participação e cooperação dos fiéis na realidade concreta do Reino de
Deus que acontece em cada comunidade paroquial. Por isso ele é justo e permite
que cada um assuma a porção
que lhe cabe na responsabilidade de todos, sem que ninguém fique sobrecarregado.
O padre e demais agentes pastorais
podem livremente realizar
a missão de evangelizar, conduzir e animar o povo de Deus sem as amarras das urgências
financeiras que poderiam imobilizar todo o trabalho pastoral.
Tornar-se dizimista é um ato revestido de consequências que vai alcançar
toda a vida do cristão ao assumir
essa opção de participação
comunitária.
Vamos enumerar algumas. A primeira consequência é o enfoque
novo do sentido
de pertença que é trazido pelo compromisso concretamente assumido pela opção dizimal. A segunda consequência é a libertação experimentada pelo dizimista em relação a toda ganância e valorização excessiva do dinheiro.
Afinal não é fácil para ninguém vencer o apego aos bens, o preconceito do mundo e “abrir mão” de uma parte considerável dos seus rendimentos. A terceira é a clareza
nítida de que o Dízimo não é uma moeda de troca: dar
alguma coisa para receber outra em
dobro. Não, ser dizimista é ser alguém que adquire consciência de seu papel na comunidade de irmãos. Para o
dizimista, prosperar corresponde a avançar no caminho da fé e não acumular
patrimônio e saldo bancário.
Compreende que o real sentido da existência experimenta-se na comunhão. Comunhão
com Deus, consigo próprio, com a família
e entre os irmãos na comunidade eclesial.
Considerando estas conseqüências podemos afirmar que o dízimo é uma “chuva
de bênçãos na comunidade”. Com outras
palavras: o dízimo
é a maravilhosa
experiência
da partilha.
Se o dízimo é a maravilhosa experiência da partilha,
perguntamos: por que em nossas paróquias ainda existem católicos
que não devolvem o dízimo em suas comunidades? Por que será? Poderíamos apresentar várias respostas. Porém, para sermos mais objetivos, vamos nos lembrar de algumas.
Durante muitos anos, a Bíblia esteve ausente das mãos dos Católicos.
E quem não tem maior
contato com as Sagradas Escrituras, tem mais dificuldades de se conscientizar sobre o dízimo e comete outras negligências perante
a comunidade.
Também é verdade que há resistência de alguns irmãos e
irmãs, por causa do “deus” dinheiro. Embora Dízimo e dinheiro não sejam a mesma coisa,
muitos ainda não distinguem um
do outro e teimam em dizer que estamos pedindo dinheiro.
Outro fator importante, é que muitos ficam esperando
nosso convite. Temos ainda
aquelas pessoas que acreditam em Deus, mas não são dizimistas e também não freqüentam a comunidade. Neste caso, temos que ir ao encontro destas pessoas, tal como definimos na
Assembleia
Arquidiocesana de Pastoral:
“Ir ao encontro dos afastados
da comunidade eclesial, ou dela participam raramente, e que às vezes perderam
o sentido da fé, não se reconhecendo como membros da Igreja e conduzindo uma vida distante de Cristo e de seu evangelho”.
Diante destes desafios aqui apresentados, podemos afirmar que todos nós somos responsáveis no trabalho de conscientização sobre o dízimo. Toda pessoa de fé, que já sabe o que é o Dízimo, tem o dever cristão de informar a quem ainda não sabe. Portanto, você que já se deixou conquistar por esta maravilhosa experiência da partilha, seja também um evangelizador, despertando mais pessoas a serem dizimistas. E você que ainda não é dizimista, procure responder SIM ao convite que Deus nos faz através de Malaquias: “Façam essa experiência comigo”. Ml 3, 10.
Pe. José Afonso Lemos
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Senador Firmino
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