quarta-feira, 13 de novembro de 2013

“DÍZIMO, A MARAVILHOSA EXPERIÊNCIA DA PARTILHA”

Olá, gente amiga! Que bom podermos nos encontrar através desta breve mensagem. Estamos no segundo domingo de novembro. Este mês é muito especial, pois é dedicado ao dízimo em nossa Arquidiocese. Para  esta semana de conscientização sobre o dízimo, escolhemos como tema: “Dízimo, a maravilhosa experiência da partilha”.

O Dízimo revela-se um sistema divinamente inspirado de participação e cooperação  dos  éis  na  realidade  concreta  do  Reino  de  Deus  que  acontece  em  cada comunidade paroquial. Por isso ele é justo e permite que cada um assuma a porção que lhe cabe na responsabilidade  de todos, sem que ninguém  que sobrecarregado.  O padre e demais agentes pastorais podem livremente realizar a missão de evangelizar, conduzir e animar o povo de Deus sem as amarras das urgências nanceiras que poderiam imobilizar todo o trabalho pastoral.

Tornar-se dizimista é um ato revestido de consequências que vai alcançar toda a vida do cristão  ao assumir  essa  opção  de participação  comunitária.  Vamos  enumerar  algumas.  A primeira consequência é o enfoque novo do sentido de pertença que é trazido pelo compromisso concretamente assumido pela opção dizimal. A segunda consequência é a libertação experimentada pelo dizimista em relação a toda ganância e valorização excessiva do dinheiro. Anal não é fácil para ninguém vencer o apego aos bens, o preconceito do mundo e “abrir mão” de uma parte considerável dos seus rendimentos. A terceira é a clareza nítida de que o Dízimo não é uma moeda de troca: dar alguma coisa para receber outra em dobro. Não, ser dizimista é ser alguém que adquire consciência de seu papel na comunidade de irmãos. Para o dizimista, prosperar corresponde a avançar no caminho da e não acumular patrimônio e saldo bancário. Compreende que o real sentido da existência experimenta-se na comunhão. Comunhão com Deus, consigo próprio, com a família e entre os irmãos na comunidade eclesial.

Considerando  estas conseqüências  podemos armar que o dízimo é uma “chuva de bênçãos  na comunidade”.  Com outras  palavras:  o dízimo  é a maravilhosa  experiência  da partilha.

Se o dízimo é a maravilhosa experiência da partilha, perguntamos: por que em nossas paróquias ainda existem católicos que não devolvem o dízimo em suas comunidades? Por que será?  Poderíamos apresentar várias respostas. Porém, para sermos mais objetivos, vamos nos lembrar de algumas.

Durante muitos anos, a Bíblia esteve ausente das mãos dos Católicos. E quem não tem maior contato com as Sagradas Escrituras, tem mais diculdades de se conscientizar sobre o dízimo e comete outras negligências perante a comunidade.

Também é verdade que resistência de alguns irmãos e irmãs, por causa do “deus” dinheiro. Embora Dízimo e dinheiro não sejam a mesma coisa, muitos ainda não distinguem um do outro e teimam em dizer que estamos pedindo dinheiro.

Outro fator importante, é que muitos cam esperando nosso convite. Temos ainda aquelas pessoas que acreditam em Deus, mas não são dizimistas e também não freqüentam a comunidade. Neste caso, temos que ir ao encontro destas pessoas, tal como denimos na Assembleia Arquidiocesana de Pastoral: “Ir ao encontro dos afastados da comunidade eclesial, ou dela participam raramente, e que às vezes perderam o sentido da fé, não se reconhecendo como membros da Igreja e conduzindo uma vida distante de Cristo e de seu evangelho”.

Diante destes desaos aqui apresentados, podemos armar que todos nós somos responsáveis no trabalho de conscientização sobre o dízimo. Toda pessoa de fé, que sabe o que é o Dízimo, tem o dever cristão de informar a quem ainda não sabe. Portanto, você que se deixou conquistar por esta maravilhosa experiência da partilha, seja também um evangelizador, despertando mais pessoas a serem dizimistas. E você que ainda não é dizimista, procure responder SIM ao convite que Deus nos faz através de Malaquias: “Façam essa experiência comigo”. Ml 3, 10.

Pe. José Afonso Lemos
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Senador Firmino


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