"FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO"
O período quaresmal convida os discípulos missionários a uma
verdadeira conversão, para que o testemunho da liberdade em Jesus Cristo seja
edificante e sustente a Igreja em sua missão de anunciar o Evangelho. A
conversão implica recomeçar a partir de Jesus Cristo. Então, tenhamos os olhos
fitos em Jesus Cristo, que, na cruz, se faz solidário aos que sofrem em nosso
meio, especialmente com as injustiças. Nosso caminhar quaresmal não pode ser
insensível a situações que atentam contra a dignidade da pessoa humana e seus
diretos fundamentais, como o tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade
deste ano.
A escolha do tema surgiu pela proposta dos Grupos de Trabalho de
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Trabalho Escravo, da
Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB). A Organização Internacional do
Trabalho (OIT) divulgou uma estimativa global quanto o aumento de pessoas
vítimas do tráfico humano, trabalho forçado e tráfico para a exploração sexual.
Geralmente o crime surge de forma clandestina. São 20,9 milhões
de pessoas em todo mundo, sendo que o número de traficados na América Latina e
Caribe é de 1,8 milhões.
Os criminosos deste tráfico exploram pessoas em várias atividades: construção, confecção entretenimento, sexo, serviços agrícolas e domésticos, adoções ilegais, remoção de órgãos e outras. As vítimas normalmente são aliciadas com falsas promessas de melhores condições de vida em outras cidades ou países. Por isso, tráfico humano é frequentemente vinculado à migração, sobretudo quando o migrante está sob alguma forma de ilegalidade dentro ou fora do país.
Os criminosos deste tráfico exploram pessoas em várias atividades: construção, confecção entretenimento, sexo, serviços agrícolas e domésticos, adoções ilegais, remoção de órgãos e outras. As vítimas normalmente são aliciadas com falsas promessas de melhores condições de vida em outras cidades ou países. Por isso, tráfico humano é frequentemente vinculado à migração, sobretudo quando o migrante está sob alguma forma de ilegalidade dentro ou fora do país.
Assim, trata-se de um crime multifacetado,
altamente lucrativo, silencioso, de baixíssimo custo e de poucos riscos aos
traficantes, em que a vítima tem a sua dignidade aniquilada, sem ter como
enfrentar e lidar com a situação em que é submetida, podendo ser vendida e
revendida várias vezes, como se fosse mercadoria, objeto.
Apesar da crueldade que se comete contra as pessoas no tráfico
humano, só recentemente a sociedade em geral começou a conhecer a gravidade e
dimensão deste problema social e a mobilizar-se para seu enfrentamento. O
Estado Brasileiro, após a assinatura do protocolo de Palermo, lançou, em 2006,
a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (I PNETP). Agora,
está em vigor II Plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (II PNETP),
elaborado para o período de 2013 a 2016. Além disso, várias iniciativas de
organizações da sociedade brasileira cooperam no enfrentamento ao tráfico
humano. A Igreja já conta com pastorais para esse trabalho e durante o tema
quaresmal,os católicos e igrejas
pertencentes ao Conselho de Igrejas Cristãs – CONIC – vão estudar, ler,
refletir, orar e escolher as ações de combate ao trabalho escravo.
O ofício da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre drogas e
crimes estima que 140 mil de pessoas, principalmente mulheres, são traficadas e
exploradas sexualmente, sendo que 13% são sul-americanas. A Espanha é principal
destino do tráfico, seguida da Itália, Portugal, França, Holanda, Áustria e
Suíça.
A Organização Internacional Para Imigrações constatou que há um
crescimento bem acentuado na América Latina e Caribe do tráfico de imigrantes.
Já a Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou dados que mostram no Brasil 250
casos de trabalho escravo no ano, o que é preocupante. Por outro lado, o
Ministério do Trabalho informou que conseguiu resgatar 38.000 trabalhadores.
Adultos, crianças, mulheres e homens, são vitimas do tráfico e os observadores ativistas do Combate do Trabalho Escravo e Erradicação, consideram que a situação do Brasil é muito desafiadora.
Em nosso país a figura do “gato”, que ocorre por meio do aliciamento atinge as pessoas mais vulneráveis. Por esta razão já existem duas Comissões Parlamentares de Inquérito no Congresso Federal.
O tema da Campanha da Fraternidade chegará junto com a Copa de 2014. A campanha será intensificada com um trabalho de conscientização, pretendendo-se assim minimizar esta prática criminosa.
Adultos, crianças, mulheres e homens, são vitimas do tráfico e os observadores ativistas do Combate do Trabalho Escravo e Erradicação, consideram que a situação do Brasil é muito desafiadora.
Em nosso país a figura do “gato”, que ocorre por meio do aliciamento atinge as pessoas mais vulneráveis. Por esta razão já existem duas Comissões Parlamentares de Inquérito no Congresso Federal.
O tema da Campanha da Fraternidade chegará junto com a Copa de 2014. A campanha será intensificada com um trabalho de conscientização, pretendendo-se assim minimizar esta prática criminosa.
Objetivos
desta Campanha da Fraternidade
Objetivo Geral
Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias
formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana,
mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com
vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.
Objetivos específicos
Identificar as causas e modalidades do
tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração.
Denunciar as estruturas e situações
causadoras do tráfico humano.
Reivindicar, dos poderes públicos,
políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano
na vida familiar e social.
Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico.
Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico.
Leia mais: CNBB APRESENTA PROJETOS PARA COPA DO MUNDO
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