A Semana Santa recorda a entrada de
Cristo em Jerusalém para celebrar a sua páscoa. Pelas ruas de Jerusalém
aclamado com ramos Jesus entra triunfante e, dias depois o clamor muda de tom,
e os gritos se fazem ouvir: Crucifica-o! Crucifica-o! Mas Ele veio para que os
homens sejam salvos e a vitória chegue ao cume na ressurreição, ou seja, na sua
vitória sobre a morte. Há dois milênios estes fatos
são recordados e atualizados através da semana santa, chamada a semana maior.
A
semana santa, portanto, faz memória dos últimos dias do ministério de Jesus,
centrada na sua morte redentora e morte gloriosa. Neste período temos a
oportunidade de mergulhar-nos nos eventos centrais da Redenção, de reviver o
Mistério Pascal, o grande mistério da fé.
Infelizmente
toda beleza e profundidade desta semana correm o risco de uma interpretação
superficial. Na sociedade contemporânea muitos vêem esses dias como datas
puramente comerciais, ou como uma oportunidade para viajar para praias, sítios
etc, sem maior significado religioso.
Não faça da semana santa um grande feriado, faça dela um momento de
encontro pessoal com Jesus Cristo.
Todos
são convidados a acompanhar os passos de Jesus em Jerusalém, desde sua entrada
triunfal, no Domingo de Ramos, até sua morte, na sexta-feira santa, e
principalmente a ressurreição, no Domingo de Páscoa. Que a Virgem Maria nos
acompanhe neste itinerário. Juntamente com “ela entraremos no Cenáculo,
permaneceremos aos pés da cruz, vigiaremos idealmente ao lado do Cristo morto,
aguardando com esperança a aurora do dia radiante da ressurreição” (Bento XVI).
Nesta perspectiva, desejo a todos uma feliz e santa páscoa, juntamente com suas
famílias e comunidades.
Padre Mauro Silva
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