terça-feira, 1 de julho de 2014

PORTAS E CORAÇÕES ABERTOS

A exortação apostólica pós-sinodal “A alegria do Evangelho”, escrita pelo papa Francisco, é fonte de inspiração para todos nós. Diante de tantos desafios para a vivência da fé tal escrito, juntamente com a Palavra de Deus, é uma centelha de luz a nos ajudar em nosso caminho.

Interessante ler o número 47: “A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer”.

Em um mundo de tantos fechamentos políticos, sociais e até mesmo eclesiais motivados pelo medo, pelo egoísmo e insensibilidade, o papa nos motiva a ser uma “igreja de portas abertas”. Claro que isso vai muito além de simplesmente abrir as portas dos nossos templos religiosos, apesar disso ser um forte sinal.

O primeiro passo a ser realizado é abrir o coração. E não se abre o coração sem conversão e mudança de mentalidade. Conversão a Deus e aos seus preferidos: os pobres, esquecidos, afastados e mal amados. Mudança de mentalidade para ver a o mundo e as pessoas a partir do evangelho.


Já o segundo passo é sair de si e ir ao encontro do outro, pois uma igreja de portas abertas é uma igreja em saída missionária, que não espera que o outro venha, mas que vai com alegria aos mais afastados para ouvir suas dores, seus sofrimentos e anunciar com alegria a boa nova de Jesus.

Pe. Wander Torres
Pároco

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