A
exortação apostólica pós-sinodal “A alegria do Evangelho”, escrita pelo papa
Francisco, é fonte de inspiração para todos nós. Diante de tantos desafios para
a vivência da fé tal escrito, juntamente com a Palavra de Deus, é uma centelha
de luz a nos ajudar em nosso caminho.
Interessante
ler o número 47: “A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos
sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas
abertas. Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à
procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há outras
portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma
na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas
dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer”.
Em
um mundo de tantos fechamentos políticos, sociais e até mesmo eclesiais
motivados pelo medo, pelo egoísmo e insensibilidade, o papa nos motiva a ser
uma “igreja de portas abertas”. Claro que isso vai muito além de simplesmente
abrir as portas dos nossos templos religiosos, apesar disso ser um forte sinal.
O
primeiro passo a ser realizado é abrir o coração. E não se abre o coração sem
conversão e mudança de mentalidade. Conversão a Deus e aos seus preferidos: os
pobres, esquecidos, afastados e mal amados. Mudança de mentalidade para ver a o
mundo e as pessoas a partir do evangelho.
Já
o segundo passo é sair de si e ir ao encontro do outro, pois uma igreja de portas
abertas é uma igreja em saída missionária, que não espera que o outro venha,
mas que vai com alegria aos mais afastados para ouvir suas dores, seus
sofrimentos e anunciar com alegria a boa nova de Jesus.
Pe. Wander Torres
Pároco
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